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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mercedes-Benz Classe E250CGI Cabriolet 2011 - Análise


Baseado na plataforma do Classe C, este Classe E Cabrio veio substituir o CLK Cabrio, e compete com carros da gama abaixo, na teoria como o BMW Série 3 Cabrio, e Audi A5 Cabrio, na prática o Classe E Cabrio é maior do que estes, tanto no exterior como no interior.



Motores disponíveis vai desde os gasolina de 4 cilindros e 1,8 litros E200 e E250, ao E350 com um V6 de 3.0 litros e no topo um E500 com um V8 de 4.6 litros de capacidade
Motores a diesel disponíveis são o E220 CDI e E250 CDI de 4 cilindros e 2,2 litros e um E350 CDI V6 de 3,0 litros. Os motores de 4 cilindros têm a opcção de caixa manual de 6 velocidades ou a automática 7G Tronic Plus de 7 velocidades, esta última é instalada de série nos motores V6 e V8. Honestamente as caixas manuais vindas da Mercedes-Benz não são especialmente agradáveis de usar, o preço pedido pela automática vale bem a pena.

O Classe E Cabrio conta com uma capota em lona que poupa o peso e espaço adicional que uma capota rigida iria trazer. Esta pode ser aberta e fechada em 20 segundos enquanto viaja em velocidades até 40km/h.
No topo do pára-brisas está um deflector de vento que quando estendido torna o carro com um aspecto barato, mas é um equipamento que funciona muito bem, reduzindo de forma considerável a turbulência a bordo, para velocidades até 110km/h.

Aircap reduz turbulência até velocidades de 110km/h

O motor E250 neste Cabrio foi construído para o passeio relaxado e não para andar sempre a abrir, já que para fazer progresso rápido é preciso usar cada rotação que o motor tem para dar e não é agradável de o fazer, e mostra-se bem nas acelerações demorando 8 segundos dos 0-100km/h e com uma velocidade máxima de 240km/h, graças aos seus 204cv e 310nm de binário às 2300rpm e em conjunto com a 7G Tronic Plus torna a vida a bordo simplesmente relaxante, e somos "obrigados" a admirar o excelente isolamento da cabine quando a capota de lona está para cima, sendo uns miseros décibeis mais barulhento que o coupé.

Mesmo de capota fechada não é propriamente feio ou desproporcionado 

Tirar o tejadilho ao Classe E pouco afectou a rigidez da estrutura ou o conforto do Mercedes, continuando a andar pela estrada de forma perfeita, amortecendo todo o asfalto que lhe aparece à frente, transmitindo muito ocasionalmente alguma vibração para o assento do condutor e no espelho retrovisor, tal como é habitual em cabriolet de maiores dimensões. A direcção é suave e agradavelmente pesada, mas ainda assim fácil de usar em espaços apertados. As curvas são feitas de forma bastante neutra sem qualquer inclinação, mas feitas de forma agressiva é fácil de exceder os limites de aderência na frente.



No interior a vida é igual a qualquer outro Classe E, elegante, prático, fácil de usar, ergonómico e espaçoso. Na traseira a vida não é tão boa, mas existe tanto espaço neste, como existe num BMW Série 3 Coupé ou Cabrio, e é usável até em viagem mais longas.



Nos bancos da frente temos o Airscarf que lança ar quente para o pescoço quando os dias estão mais frios, mas queremos andar de capota recolhida. De capota recolhida a bagageira fica bastante reduzida, passando de 390 litros para 300 litros, mas ficam bastante difíceis de usar quando a capota já está recolhida.
Airscarf mantem-nos quentes nos dias mais frios de sol

Pontos positivos:
  • Confortável e relaxante
  • Estável a grandes velocidades
  • Possível fazer viagens grandes com a capota recolhida sem temos turbulência no interior
  • É tão silencioso como o coupé.
  • Seguro
  • Variedade de motores disponíveis
  • Fácil de conduzir
  • Bancos de trás são confortáveis
Pontos negativos:
  • Não é barato, começando a gama nos 55000€
  • Capacidade da bagageira com capota recolhida



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