Hyundai Veloster 2012 - Análise

O Hyundai Veloster veio para fazer competição ao Honda CR-Z, Volkswagen Scirocco, mas a um preço mais acessível.

O aspecto deste compacto coupé tem a mesma ideia do Mini Clubman, em usar uma porta do lado esquerdo e duas do lado direito para facilitar a entrada aos lugares traseiros, e resulta bem.

Os lugares traseiros, são no máximo para uso esporádico e de duração curta, com um tejadilho baixo pessoas com mais de 1.75cm vão sentirem bastante claustrofóbicas, o melhor é deixar esses bancos para as crianças e objectos.

Na frente sentamos-nos em banco desportivos, com um tablier bastante estiloso e simples, predominado pelo enorme LCD, que infelizmente não tem GPS, e pelos controlos do ar condicionado
Na nossa frente temos o volante com os controlos para o cruise control, bluetooth e rádio.
No global está tudo bem construído.

Em baixas rotações o motor de 4 cilindros com 1.6 litros a debitar 140cv e 166nm de binário, não é lento a responder, mas um motor turbo faria na nossa opinião muito mais sentido neste Veloster. Se acelerarmos a fundo o Veloster faz os 0-100km/h em menos de 10 segundos, usando a caixa de velocidades leve mas precisa enquanto se acelera a fundo o som do motor é agradável e não sente que lhe estão a mal tratar. Não é um motor feito para ultrapassagens rápidas, circulando em 6ª e se for necessário efectuar uma ultrapassagem é preciso trabalhar bastante a caixa de velocidades, para ganhar alguma velocidade extra.

O Veloster é um bom carro para andar na autoestrada, apesar de o seu isolamento ser estar uns pontos abaixo da concorrência. Existe algum ruído do vento e dos pneus.

Nas curvas o Veloster porta-se bem,  ficando bastante neutro e sendo fácil de ajustar a meio da curva, levantando o pé do pedal acelerador, apesar de a sua aderência mecânica ser facilmente ultrapassada e passando a mostrar sub-viragem.
A direcção é bastante artificial, não tendo quase qualquer sensibilidade quando queremos ir mais rápido.

Existe para este modelo como opção por mais 2500€ de termos uma caixa de dupla embraiagem, mas o extra que realmente devemos optar é o tecto panorâmico, que cria no Veloster um ambiente mais aberto.

Pontos positivos:

• Aspecto diferente
• Preço
• Equipamento de série
• Construção

Pontos negativos:

• Motor merece mais potência
• Espaço interior
• Falta de GPS