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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Audi A1 2011 1.4 TFSI - Análise


O Audi A1 é o mais pequeno Audi até ao momento, e também o mais caro a usar esta plataforma entre o Volkswagen Polo, Seat Ibiza e Skoda Fabia, mas é de certeza o mais cobiçado.


Pode não ser um carro bonito visto de trás, mas ninguém lhe consegue ficar indiferente, especialmente se equipado com os faróis bi-xénon e a tira de LED's que já é a imagem de marca, a seguir à grelha frontal.


No interior, parecesse com tudo menos com um carro pequeno. O volante se posto num A8 ninguém notava a diferença, o Volkswagen Polo é bem construído, mas este Audi A1 está ainda melhor, desde o fechar a porta, ao ajustar os espelhos até a configurar o ar condicionado, tudo com o que interagimos tem a solidez que tanto esperamos sentir num carro pequeno (o 1.4 TFSI) com um preço a começar nos quase 26000€ adicione-lhe uns quantos extras e o preço sobe depressa para os 35000€. Não é barato, mas é provável que dure para sempre, sem mostrar qualquer falha ao longo do tempo.


O equipamento de série temos um ar condicionado manual, bancos reguláveis em altura e com apoio lumbar, airbags em todo o veiculo, coluna de direcção ajustável em altura e profundidade, sistema Stop/Start, vidros e espelhos eléctricos, em suma, grande parte dos brinquedos, como espelhos rebativeis, cruise control, sistema de controlo de pressão dos pneus entre outros na sua opinião obrigatórios de série nos dias de hoje, são extras.


O interior do Audi A1 é espaçoso na frente tanto em profundidade como em largura, e sendo um produto Volkswagen, está tudo muito bem pensado ergonómicamente. Os bancos de trás são aceitáveis, não dá para fazer viagens muito longas com três pessoas, com dois já é mais confortável, mas a não ser que sejam pequenos, o espaço tanto para pernas como para cabeça não abundam.






Em andamento o 1.4 TFSI de 122cv e 200nm de binário às 1500rpm fazem o Audi A1 mover-se bastante bem, fazendo 0-100km/h em 8,9 segundos e 203km/h de velocidade máxima, e graças à excelente caixa DSG (ou como a ainda lhe chama S Tronic) de 7 velocidades consegue fazer consumos em média de 6 litros a cada 100km.



É um carro facílimo de conduzir em cidade, graças à direcção leve, boa visibilidade e as suas dimensões.


Em andamento, a sensação que dá ao condutor é que está num Audi A3 graças à ausência de ruído aerodinâmicos e excelente insonorização, o motor é bastante suave. Nas curvas, passa-as tão bem como um Seat Ibiza, com bastante aderência, mantendo-se bastante neutro, mas com mais requinte devido à sensação de estarmos num carro maior. Grande parte desta sensação vem da direcção mais pesada que a competição, mas continua a falhar no entusiasmo, tal como o resto dos modelos vindos da Audi.



É o carro ideal para quem não lhe interessa a dinâmica do carro, e quer algo pequeno, confortável, económico, que chame à atenção e sobretudo que seja bem construído por dentro e por fora.

Pontos positivos:

  • Bons motores
  • Insonorização 
  • Confortável
  • Requinte interior
  • Seguro e estável

Pontos negativos:
  • Caro, tal como todos os Audi's, vive dos extras
  • Falta-lhe entusiasmo


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