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sábado, 10 de março de 2012

Análise: Citroen DS3 1,6 THP 155 2011


O Citroen DS3 foi o primeiro modelo a usar a sigla DS, uma "divisão" mais exclusiva de vários modelos da Citroen tal como o C3, C4 e C5.

Este DS3 usa a mesma estrutura que o Citroen C3, mas mais longo, com a suspensão afinada para ser mais desportivo, perde as duas portas de acesso aos lugares traseiros, mas ganha numa carroçaria bastante mais apelativa e chique. Apesar de ser maior em todos os sentidos que um Mini Cooper S, consegue ser mais leve que o mesmo. Além de ser concorrente ao Mini, compete também com o Fiat 500 e Alfa Romeo MiTo, tanto no preço, como no aspecto e personalização.


Em relação à personalização do Citroen DS3, é possível escolher 10 cores para a carroçaria e 5 cores para o tejadilho, bem como diversas cores para os bancos.


O interior é bastante estiloso e simples, desde pequenos pormenores como os botões do ar condicionado, ao painel de instrumentos, às saídas de ar do ar condicionado, a construção está a par com os Mini's. Os bancos em pele preta são confortáveis e oferecem bom apoio tanto para as coxas, como para o tronco, e uma nota positiva é que estes bancos oferecem suporte para o tronco, mas não oferecem apoio para os ombros, o que é o que nós realmente precisamos no dia-a-dia não bloqueando os nossos movimentos tanto na entrada e saida do DS3, como durante a condução.


Antes de passarmos para a condução, convém dizer que os bancos traseiros apesar de apertados e pouca área de vidro, é possível de viajar na traseira, e sempre é mais espaçoso, tanto nos bancos como na bagageira comparado com o Mini.


Os primeiros metros feitos com o Citroen DS3 1,6 THP de 155 cavalos e 240nm de binário são feitos com muita facilidade, a direcção é leve, os pedais estão bem posicionados e têm o peso certo. A da caixa manual de 6 velocidades é precisa e bem oleada, mas as mudanças são algo longas e as acção de mudança de relação são algo longas, enquanto que no Mini Cooper S (que usa o mesmo motor e caixa de velocidades) a acção de passagem de relações é mais curta.


Em cidade com piso mais degrada quando circulamos a baixa velocidade o DS3, com a suspensão desportiva é mais rijo que o Citroen C3, mas não é desconfortável e a afinação tanto do chassis e suspensão permitem que o DS3 balance e incline-se menos, causando uma viagem mais confortável.


Em estrada aberta a insonorização do DS3 dá-nos a sensação que circulamos a velocidades inferiores do que a que realmente circulamos, o som do motor apesar de presente, tem um volume mais baixo quando comparado com o Mini Cooper S, e continuando no motor, este 1,6 litros turbo a gasolina é suave na entrega de potência e livre de ruídos.


A direcção apesar de inspirar confiança com boa resistência em andamento, não é o último grito em sensibilidade e temos que usar mais ângulo do que o esperado. O pedal de travão oferece boa sensibilidade, enquanto que os travões têm mais potência de travagem que o Mini.


Nas curvas o DS3 é envolvente o suficiente, seguro e estável (mesmo a altas velocidades) mas não é tão divertido como o Cooper S, em parte devido à insonorização, e o chassis não é tão ajustável a meio de uma curva mais apertada.

Quanto ao equipamento, bem este não falta, sistema de som hi-fi bastante bom, mesmo para um carro deste segmento, cruise control, ar condicionado automático, bluetooth são de série.


Pontos positivos:

  • Mais barato que o Mini Cooper S e Alfa Romeo Mito
  • Confortável e espaçoso
  • Rápido
  • Divertido
  • Desenho espectacular tanto no exterior como no interior
  • Equipamento

Pontos negativos:
  • Não é tão divertido, ou rápido como o Mini Cooper S
  • A construção dos plásticos pode ser melhorada

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